Esse ano eu nem tenho do que reclamar.
dezembro 29, 2007
dezembro 22, 2007
Querido Papai Noel ou "Todo ano ela posta tudo sempre igual"
dezembro 19, 2007
dezembro 16, 2007
God knows we're lonely souls
o que não pode ser esperado.
Como quem engole o último soluço
antes da calmaria.
Sozinha
Patologicamente só
Num momento perdido entre a tênue energia
que fica parada no meio dos mundos paralelos.
Matéria e antimatéria de solidão.
Vísceras em nó, sorriso partido
no reflexo do espelho que mente.
Sozinha
Enquanto o dia amanhece lá fora
Anoiteço em mim.
dezembro 15, 2007
Yuck.
dezembro 09, 2007
dezembro 06, 2007
dezembro 03, 2007
novembro 16, 2007
Boohoo
A coisa toda se agregou a minha rotina de uma forma tão real e constante que já tenho técnicas para chorar em lugares públicos sem que ninguém perceba e até em casa. Outro dia levei o cachorro para dar uma volta na praça, aproveitei que estava vazia e abri o berreiro. Logo apareceu um guardinha, sei lá de que buraco, para saber se eu estava bem. Eu só queria chorar alto, moço, eu disse entre soluços e com o nariz escorrendo, um charme. Ele fez aquela cara que se faz quando alguém maluco diz algo. Fez menção de se afastar, mas resolveu colocar a mão no meu ombro e dizer que tudo ia melhorar. Oras, que idéia! É claro que chorei mais ainda. Esse deve ter sido assim o ponto alto do meu filme B pessoal: chorar no peito do guardinha da praça enquanto meu cachorro abraçava a perna do sujeito com intenções sexuais. Ainda bem que não me perguntou o porquê, eu nem teria uma resposta melhor do que:"Não sei, um dia acordei e não parei mais de chorar, que inusitado, não?"
E ainda tem gente que vem com aquele papo de chora-minha-filha-que-faz-bem. Pois sim. Todas as músicas parecem dizer algo diretamente para mim. E não é nada de natureza emo, não me entenda mal. Eu não penso em me ferir, mas as comportas estão abertas. Eu chorei assistindo "Os Simpsons" no outro dia, peloamordedeus. Eu contaria mais sobre técnicas lacrimosas, mas está na hora da minha choradinha matinal.
outubro 30, 2007
Entre-vidas
Porque eu ando correndo atrás da mudança, daquele prêmio final. Eu me comportei na maior parte das vezes e as outras são tão perdoáveis...
Mãos estendidas qual uma criança esperando por um doce. Eu querendo preencher o vazio, seja com uma idéia, um objetivo, um bem material ou, simplesmente, outra mão.
outubro 24, 2007
Silly beans
Eu mereço um tapão. Mereço sim.
Estúpida e desastrada.
E consciente disso.
Não percebe sutilezas, mas não gosta da falta delas.
E não gosta da analogia do coração.
Coração não se enche de alegria
Coração não se enche de amor
Coração não se enche de saudade
Enche-se apenas de sangue.
Enche-se apenas.
Enche-se
Enche.
outubro 17, 2007
I alone
outubro 13, 2007
outubro 11, 2007
Wine lover
outubro 10, 2007
Over the rainbow
outubro 09, 2007
outubro 07, 2007
Isadora.
Menos a saudade que vamos sentir.
[The moon would freeze and the plants would die]
outubro 06, 2007
outubro 04, 2007
Fields of gold
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Prosopopéia flácida para acalentar bovino
A mentira é a condição primária da poesia e do amor.Quem não pode entender isso, não está apto a escrever ou amar.
Entretanto, eu posso estar mentindo.
Da ordem das coisas
Arrumando a cama, dobrando lençóis
movimentando colônias de ácaros que repousam sobre o leito.
Cada coisa em seu lugar pré-estabelecido,
ainda que não se saiba por quem definido.
Movimentos iguais, ainda que sejam lençóis diferentes.
A parede como testemunha, vê o filme da vida alheia passar em câmera rápida.
O dormir, acordar, arrumar, ler, sorrir, chorar, sorrir outra vez e dormir de novo.
E tendo visto isso, lá de sua realidade branca, a parede se contenta com suas mudanças periódicas de cor.
outubro 03, 2007
setembro 23, 2007
setembro 15, 2007
Matemática II
(Two & two always makes up five)
setembro 10, 2007
setembro 06, 2007
Matemática
23, 24 anos na aparência, segundo diz o povo que trabalha comigo
15 anos de idade mental
9 anos de idade no tocante às habilidades para se relacionar com o sexo oposto
No fim das contas, eu fico com um quociente de aproximadamente 19 anos, que é justo.
Não fez sentido? E desde quando matemática faz algum?? Eu hein...
setembro 05, 2007
German gift
Danke. Du bist wunderbar, mein schönen Freund!
setembro 02, 2007
- E então Mário José? Você quer mesmo é uma mulher, é isso?
- É isso. - respondeu o Mário José - peão de obra, 48 anos - imediatamente.
- Mas você já teve alguma mulher na vida? - O locutor perguntou com um ar intrigado.
- Já tive sim. Umas não enxergavam, outras enxergavam... - Mário José falou pensativo arrastando seu sotaque.
Rimos as duas do Mário José, mas no outro dia ela me contou que até o fim do programa, nosso ilustre amigo já tinha um encontro marcado com uma mocinha que não enxergava. Para completar, ela me perguntou se eu queria o telefone da estação de rádio.
Tão NÃO engraçado...
agosto 30, 2007
agosto 29, 2007
agosto 21, 2007
Insanidade
agosto 19, 2007
Medo.
agosto 17, 2007
Mondo Cane para solteiras.
Você também amaria meu cachorro...
agosto 15, 2007
A escuridão se fecha sobre mim e eu quase sinto você ali. Minhas mãos deslizam pra baixo do cobertor e a próxima coisa que sei é que é manhã de novo.
Que desperdício.
[English Version no Ultravellocet]
agosto 14, 2007
Um beijo a todas minhas clones. É uma honra.
agosto 13, 2007
agosto 09, 2007
Current mood: rindo à toa
Então dá pra ficar alegre por mim pelo fato de eu não escrever nada que preste ultimamente, certo?
agosto 04, 2007
agosto 03, 2007
For a MORE ordinary life.
- I know.
- What do we do?
- Enjoy it.
agosto 02, 2007
Travessia
Passando de carro pelo local do acidente, viu cada pedaço retorcido de metal e os restos de vidro quebrado. Pequenos quadrados tal qual diamantes brilhando contra o sol. Os dois corpos estendidos já cobertos com plástico preto. A mão de um deles, descoberta, poderia ser esmagada por um carro a qualquer momento. Olhou bem aquela mão e a reconheceu.
A marca de nascença nas costas da mão parecendo o mapa da Itália. Mesma posição, mesma mão. Exatamente aquela mão que tinha beijado tantas vezes, chupado os dedos, segurado ao andar pelas ruas. A mesma maldita mão que acariciou seu cabelo, amparou suas quedas, pousou em seu pescoço, tocou seus lábios, massageou seus pés, brincou com seu umbigo, segurou seus seios, lhe puxou pela cintura, serpenteou entre suas coxas, adentrou, criou as mais intensas sensações em seu corpo e um dia lhe acenou um adeus indiferente.
Com olhos marejados, ela acenou de volta timidamente para o corpo estendido. Posicionou as únicas mãos que tinha naquele momento no volante e foi em frente.
Finalmente.
English Versionjulho 31, 2007
julho 27, 2007
julho 24, 2007
julho 23, 2007
The new adventures of old Leela
Desta maneira, se esse blog fosse religiosamente atualizado poderia virar um bom roteiro de comédia insossa. Uma nada sutil série de comédia sobre uma fulana ácida de doer e suas tentativas em todos os campos de sua so-called vida.
E daí vem a sacada de mestre de quem anda dirigindo essa porqueira: se a personagem conseguir deixar tudo certinho na vida, o programa perde o sentido. A graça toda - para outrem, certamente - reside é nas tentativas mal-sucedidas recorrentes.
É com base nesta nada lógica e muito menos inteligente reflexão que decidi fechar a conta do presente blog quando num dia - longínquo, eu me encontrar pelo menos com a vida afetiva encaminhada. Não é uma promessa feita a alguma entidade das trevas, é o medo de contaminar a minha fama de ácida-mal-humorada com frases feitas cafonas e fotos de algum cretino que em alguma instância há de me sacanear feio.
Pois é, eu andava disfarçando, mas continuo a mesma.
julho 20, 2007
julho 19, 2007
julho 17, 2007
Sobre o mau humor.
Porque dias não são nada quando comparados a anos de mau humor.
E só para esclarecer bem as coisas: Mal amada sim.
Muito.
Mais alguma pergunta?
julho 16, 2007
Guerra.
A sensação dos dedos tocando o teclado frio descendo pela espinha e serpenteando âmago adentro para combater o que há de tépido e escala vísceras acima na velocidade da luz.
E ele, alheio à guerra que ocorre desse lado, lê as notícias do Iraque para mim.
julho 15, 2007
Da insônia e outros demônios
julho 13, 2007
A volta.
E a cada vez que os dedos tocam o teclado, a pseudo-certeza de que agora em diante será para sempre. E será. Até o dia em que terminar.
Eu voltei.